29 novembro 2010

Notícia: o regresso dos THE MELANCHOLIC YOUTH OF JESUS

Saudações Musicais

Temos o prazer de informar do regresso aos palcos dos The Melancholic Youth Of Jesus em Camden Londres, com a sua nova formação;

Carlos Santos - Voz, Guitarra
Louis May - Guitarra
Olympia - Baixo
Gary Mitchell - Bateria

Mais detalhes sobre os The Melancholic Youth Of Jesus;
www.myspace.com/themelancholicyouthofjesus
http://www.facebook.com/#!/pages/The-Melancholic-Youth-Of-Jesus/113485982050658

Mais detalhes sobre este evento;
http://www.facebook.com/#!/event.php?eid=172259902800281&index=1
http://www.myspace.com/events/View/8504297/The-Melancholic-Youth-Of-Jesus/The-Melancholic-Youth-Of-Jesus--Live

24 novembro 2010

Os Face Oculta em parceria com o Motoclube do Seixal e Junta de Freguesia de Corroios, vão realizar um concerto de solidariedade social.
O evento será no dia 4 de Dezembro (Sábado) pelas 22.30h no espaço do Motoclube do Seixal (Rua Foros de Amora, nº 8 - Foros de Amora / Seixal).
A entrada é gratuita, no entanto a banda solicita "tragam um bem, de preferência alimentar".
O objectivo deste evento será a angariação de bens para ajudar 70 famílias carenciadas do concelho. Os bens angariados serão entregues na loja da comissão social da freguesia de Corroios, que terá como missão fazer chegar os bens a todas estas famílias.


O link para o site de ANÍBAL MIRANDA (a trabalhar num novo disco)

http://www.reverbnation.com/thesouthseamusicsociety

20 novembro 2010



A contracapa do único EP dos JETS

A contracapa do EP "Penina" , dos JOTTA HERRE

NOBODY'S BIZNESS - NOVIDADES

Nobody's Bizness
It's Everybody's Bizness Now

A História dos blues está feita de encruzilhadas. A lendária encruzilhada na quinta Dockery onde Robert Johnson terá vendido a alma ao diabo em troca de se tornar o melhor guitarrista de sempre. A escolha que foi apresentada pelo destino a T-Bone Walker, John Lee Hooker, B.B. King ou Muddy Waters: continuo a tocar guitarra acústica ou passo para a eléctrica e a minha música chega assim a mais pessoas (e, quem sabe, até mudo o futuro de toda a música popular)? A decisão de vida que Ali Farka Touré teve que tomar: serei para sempre taxista ou mecânico de automóveis ou tenho como missão vir a ser músico profissional e lançar as pontes definitivas entre os blues e a música da África Ocidental? Ou a encruzilhada que Eric Clapton encontrou quando percebeu que a sua vida não podia continuar dependente do álcool e das drogas duras: deixo esta merda ou serei para sempre conhecido como “o drogado que deixou o filho cair da janela e morrer”?

Ao fim de alguns anos a cantar e a tocar as canções dos bluesmen que mais amam e admiram, as questões que os Nobody's Bizness encontraram na sua encruzilhada pessoal não foram tão dramáticas nem tão românticas ou bizarras quanto estas, mas foram, mesmo assim, difíceis de resolver: continuaremos para sempre a fazer versões ou vamos em frente, pomos a cabeça no cepo e mostramos o que valemos também enquanto autores? E foi isso mesmo que fizeram. Ou, pelo menos, a cinquenta por cento. Depois de, em 2005, terem editado um álbum ao vivo gravado na Capela da Misericórdia, em Sines, onde interpretavam temas de Robert Johnson, Willie Dixon ou Lonnie Chatmon, os Nobody's Bizness têm agora um álbum em que seis das doze canções têm assinatura do grupo (com a preciosa ajuda de João MacDonald nas letras de uma delas). E saíram-se brilhantemente da tarefa! Nos seus originais estão toda a paixão e ensinamentos que sempre retiraram dos blues, mas também o amor que têm pela country, pelo bluegrass, pela folk norte-americana (ou por um eventual eixo canadiano que une Leonard Cohen, Neil Young e Joni Mitchell), pelo jazz e por uma visão aberta das músicas do mundo. E, ao lado de várias versões de Willie Dixon (ainda e sempre) ou William Broonzy, aqui estão meia dúzia de originais que põem desde já os Nobody's Bizness num elevadíssimo patamar criativo.

Uma outra encruzilhada, digamos paralela (se é que se pode falar de paralelas quando também se fala de encruzilhadas – mas essa é uma boa questão para os geómetros resolverem), que os Nobody's Bizness encontraram foi a opção de gravar, ou não, em estúdio. Tendo o palco como território natural para a sua música, como é que o brilho da voz de Petra, a magia da harmónica e a profundidade de voz de Catman, as finíssimas filigranas das guitarras e banjos dos irmãos Ferreira e os tapetes voadores de Luís Oliveira e Isaac Achega poderiam ser recriados – porque é de recriar que aqui se trata – em estúdio? A questão era complicada mas resolveu-se de forma fácil: tendo como aliado Paulo Miranda, que com os Nobody's Bizness co-produziu o disco no seu AMP Studio, em Viana do Castelo, o grupo lisboeta rapidamente descobriu no estúdio minhoto uma extensão da sua sala de ensaios onde todos se sentiram confortáveis e a sua música pôde fluir livremente. E, se o primeiro álbum circulou por um grupo restrito de fãs fiéis e habituais, os Nobody's Bizness são agora everybody's bizness, para ouvir de ouvidos limpos e alma aberta.

António Pires
Outubro de 2010

A banda:

Petra Pais – voz
Catman – voz, harmónica e teclas
Luís Ferreira – guitarras, dobro e banjo
Pedro Ferreira – guitarras, banjo e coros
Luís Oliveira – baixo e coros
Isaac Achega – bateria e percussões

Produção:

Nobody's Bizness e Paulo Miranda

Convidados:

Francisco Silva (Old Jerusalem) e Ana Figueiras (Unplayable Sofa Guitar) nos coros de “”When monday comes”


Alinhamento:

1 – I want a little boy (Murray Mercher/Billy Moll)
2 – Don't go no further (Willie Dixon)
3 – Time waster (Nobody's Bizness)
4 – When monday comes (Nobody's Bizness)
5 – Nobody (no guidance song) (Nobody's Bizness)
6 – This pain in my heart (Willie Dixon)
7 – When the lights go out (Willie Dixon)
8 – Roll mamma (Nobody's Bizness)
9 – Blues for the month of june (João MacDonald/Nobody's Bizness)
10 – The blues don't care (Gwill Owen/Charles Olney)
11 – Black, brown & white (William Broonzy)
12 – Show's up! (Nobody's Bizness)

06 novembro 2010

Crítica de Francisco Rosário ao novo CD "Porquê?" , dos UHF

Porquê?...
Eles vão ficar à solta...

Na semana em que saiu para as bancas o novo trabalho dos UHF, banda que assinala 32 anos,
nós fomos palmilhar as faixas do disco, para perceber o que lá está dentro e o que faz mover esta
banda que marca, ainda hoje o rock português. O que nos pode trazer uma banda com um trajecto já firmado no nosso panorama musical, como resiste aos novos desafios que se colocam nestes tempos? O início leva-nos a um local longínquo misturado com uma declamação apelativa, que nos faz levitar até aos tempos do principio da humanidade onde o som dos tambores antevendo o que aí vem: «Nativos»; «Viver para te ver», o segundo single, faz uma apologia ao Amor, a vivências comuns: uma canção com uma sonoridade muito bonita, uma verdadeira serenata para cantar à pessoa amada; o primeiro single «O Vento Mudou» já foi aqui analisado numa anterior rubrica; «Porquê Só Ela» alia a um poema introspectivo, de encontros e desencontros, uma bela melodia; em «A Canção Pode Ser» começa a afirmar-se o crescimento dos músicos, do colectivo na sua fase adulta, e pode ser mesmo a confirmação do destino de uma canção: uma companhia, a inspiração pela manhã; «Quero entrar em tua casa», tema “mais rock anos 80” directo e muito bom ao vivo, com uma força que deixou muitos surpreendidos quando foi tocada nas Festas de Amora o ano passado, e não só; «Porquê? » tema título, é a primeira canção de cariz político do disco, muito incisiva e com o sentido crítico do autor do poema: António Manuel Ribeiro. Segue-se a homenagem aos resistentes, a José Afonso com «Vejam Bem», são ecos da Revolução, são obras de arte da banda, excelente versão rock deste tema mítico de Abril, onde o guitarrista António Corte Real solta definitivamente e muito bem os seus gritos (acordes) de rebelião, na sua excelente interpretação. «A Última Prova» envolve-nos entre a espuma da interpretação acústica, eléctrica e o esforço da voz, um tema muito forte com uma grande componente de crítica social real. Com «Cai o Carmo e a Trindade» os UHF assumem definitivamente o seu discurso político, os dedos na ferida, críticos da situação em que o nosso Portugal foi colocado por políticas e políticos incompetentes, a (in)Justiça e as influências do poder: eles vão ficar á solta… Para os fãs e admiradores a banda oferece um tema que, agora em eléctrico, revisita todo o ambiente que rodeia os concertos ao vivo da banda: a troca, a intimidade, a intensidade e toda a amizade entre o grupo e os seus amigos (os fãs), que consideram como a sua família, apreciem e revejam-se com «Acende Um Isqueiro». Para finalizar «Portugal (somos nós)» uma exortação às nossas raízes, um grito de revolta, por um Portugal melhor. Um excelente trabalho, aquele que António Manuel Ribeiro, António Corte Real, Fernando Rodrigues e Ivan Cristiano nos oferecem, um disco sóbrio mas arrojado fiel ao seu estilo musical, mas actual, feito de amores/desamores percurso encontros e desencontros, crítico e perspicaz, com uma voz amadurecida e carismática, guitarra com marca bem definida, com interpretações de grande nível, bateria assumidamente marcante, intensa e baixo e teclas de muito boa presença, uma banda adulta e que respeita o seu público, sem deixar de vista a expansão da sua obra dirigindo-a a novos ouvintes. Um disco obrigatório para os amantes do bom rock português.


Porquê? Porque sim! Francisco Rosário- Publicado no jornal "Comércio de Sesimbra"

Homenagem da SPA ao Pop/Rock português



Lista das bandas homenageadas:

Adelaide Ferreira
Afonsinhos do Condado
Arte e Ofício
Ban
Beatnicks
Charruas
Chinchilas
CTT
Da Vinci
Delfins
Ekos
Ena Pá 2000
GNR
Go Graal Blues Band
Heróis do Mar
Jáfumega
Mão Morta
Mler Ife Dada
Moonspell
Peste e Sida
Polo Norte
Pop dell' Arte
Pop Five
Quarteto 1111
Quinteto Académico
Rádio Macau
Ritual Tejo
Rocks
Rui Veloso
Salada de Frutas
Santos e Pecadores
Sétima Legião
Sheiks
Sindicato
Tantra
Taxi
Trabalhadores do Comércio
UHF
Victor Gomes e os Gatos Negros
Xutos e Pontapés

A contrcapa do EP dos MECHANICAL DREAM

A capa de um EP dos MECHANICAL DREAM (1969)