29 agosto 2008

NOTÍCIA NO JORNAL "PÚBLICO"

Digam lá se este homem é ou não um verdadeiro português, de gema... O que eu temo é que o "melhor Governo dos últimos 30 anos" pegue na deixa...


Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade e ex-presidente da CIP, traça um quadro negro sobre a evolução da competitividade externa do país, advogando que o ajustamento da economia só se fará com cortes nos salários.

“Infelizmente, um dos cenários mais prováveis para Portugal é continuar a empobrecer de uma forma lenta mas progressiva, quase com um efeito de uma anestesia sobre as pessoas”, afirma, em entrevista, na edição de hoje do Semanário Económico.

O gestor considera que esse é o preço que o país poderá pagar por evitar um ajustamento da economia “de forma marcada” por este ser “politicamente mais difícil de sustentar”.

Com o país a perder competitividade externa, Ferraz da Costa lembra o estudo do economista do MIT, Olivier Blanchard, segundo o qual Portugal teria necessidade de uma quebra dos salários reais em cerca de 30 por cento “para manter a competitividade da maior parte dos sectores tradicionais”, no contexto do euro. O gestor partilha da mesma opinião.

O “acerto” da competitividade nacional “só seria possível hoje com a diminuição dos salários nominais, o que é relativamente inconcebível, mas está acontecer em dois grupos: os que perdem emprego e quando regressam auferem salários mais baixos e os jovens que estão a entrar no mercado com salários bastante mais baixos do que há três ou quatro anos”.

1 comentário:

Lapa disse...

Estamos fornicados.