Hoje o disco analisado é o single "Festa" dos CORPO DIPLOMÁTICO.
O lado B é ocupado por "Engrenagem", um tema original de José Mário Branco.
Trata-se de um disco de 1979.
Após o fim dos Faíscas, Pedro Ayres Magalhães, Emanuel Ramalho e Paulo Pedro Gonçalves formam os CORPO DIPLOMÁTICO, com Carlos Maria Trindade, Rui Freire e Carlos Gonçalves.
Conseguem um contrato discográfico com a editora Nova e lançam este single , em edição numerada e limitada. Um dos mais raros vinis portugueses da década de 70. Estes temas só se encontram neste disco, já que o posterior (e único) LP da banda ("Música Moderna", também de 1979), não os inclui.
Os CORPO DIPLOMÁTICO foram apadrinhados por António Sérgio (que co-produziu o disco, juntamente com J. Henrique).
Era o primeiro grupo português a lançar-se nos caminhos da New Wave e só por isso este disco é uma referência obrigatória. Nos Faíscas tinha sido o Punk o que movia a banda. Embora a atitude fosse a mesma dos Faíscas , o estilo musical apontava já para novos caminhos, mais tarde explorados por bandas como os GNR (em "Independança") ou STREET KIDS.
Foi, também, o primeiro grupo português que se atreveu a fazer uma revisão tão radical de um tema de música de intervenção(no caso, o tema de José Mário Branco) só comparável à ,também, radical versão de "Avô Cavernoso" de Zeca Afonso, pelos MÃO MORTA, no álbum "Filhos da Madrugada Cantam José Afonso"
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