"(…)as reformas da Educação têm sido tantas, tão frustres e contraditórias, que a quantidade de professores efectivamente cultos e empenhados que temos é ainda um milagre. A autoridade dos professores foi, ao longo das últimas décadas, sujeita a tratos de polé, enquanto os direitos dos alunos cresceram de uma forma tão avassaladora que se viraram contra eles mesmos: podendo tudo, não aprendem nada. (…)
A autoridade dos professores não se repõe à força, com directores autocráticos substituindo os conselhos directivos das escolas. Repõe-se promovendo uma cultura de responsabilidade e consequência – essa que desapareceu quando, em vez de escolas autónomas, passámos a ter ‘agrupamentos escolares’ e, antes disso ainda, quando os programas escolares se vergaram ao ‘sentido lúdico’ e aos supostos ‘interesses’ dos alunos. (…)"
Comentário meu: até que enfim que um dos grandes órgão de comunicação social , através desta crónica, pôs o dedo na ferida. Dar todo o poder aos pais e alunos e retirá-lo aos professores vai dar mau , mas mesmo muito mau resultado
Não segui a orientação de Cavaco Silva e resolvi falar de política, quando ele aconselhou o pessoal a deixar-se disso, nesta época.
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