- Que o sr. Sócrates não se venha vangloriar que a vitória(a existir) no referendo à interrupção voluntária da gravidez , foi devida a si
- Que o sr. Miguel Sousa Tavares vá uns tempos para as escolas primárias deste país e leia a legislação referente à aprovação ou reprovação dos alunos, e se deixe de escrever do que não sabe, incluindo dizer mal dos professores
- Que sejam reeditadas em CD obras fundamentais do Rock português, há muito caídas no esquecimento , como as de Petrus Castrus, Arte & Ofício, Ananga Ranga, etc
- Que o sr. Cavaco deixe de cooperar tanto com o Governo
- Que o Governo caia
- Que o pessoal se deixe de tretas: a corrupção desportiva não é nada e é só uma maneira de esconder a verdadeira corrupção, que o Governo não está interessado em combater
- Que os bancos paguem os impostos que devem pagar e que o Governo se deixe de atirar areia para os olhos
- Que haja muita paz e muita música portuguesa
31 dezembro 2006
29 dezembro 2006
Artigo da autoria de Aristides Duarte, publicado no semanário "NOVA GUARDA"
OS MELHORES DISCOS DA MÚSICA PORTUGUESA EM 2006
O ano de 2006 foi um bom ano para a música portuguesa, nos seus variados estilos.
Sem hierarquia , foram estes os discos que seleccionámos como os melhores do ano que está a findar:
“Ceia Louca” da Brigada Victor Jara (Ed. Polydor/Universal) – O regresso da banda de Coimbra, uma das melhores do panorama Folk/Tradicional. Passados vários anos sobre a edição de “Danças E Folias”, este novo trabalho da Brigada é um registo de alguma forma novo. Nele participam, como convidados; Jorge Palma, Manuela Azevedo, Carlos Medeiros, Vitorino, Lena D’Água, Cristina Branco, Rita Marques, Janita Salomé e Carlos do Carmo. Um disco muito eclético, baseado no vasto reportório da música tradicional portuguesa, a que as vozes referidas dão um colorido diferente.
“Luna Dance” de Bunnyranch (Ed. Transformadores) – Uma das novas bandas do panorama Rock português. Cantando em inglês, com o órgão a comandar, esta é uma das grandes bandas do actual panorama nacional. Pode afirmar-se que com os Bunnyranch ainda não é desta que se dá por terminado o Rock no nosso país.
“Outra Vida” de João Afonso (Ed.Mercury/Universal) – João Afonso lança o seu quarto álbum e explora novos sons, onde os metais têm lugar preponderante. A música de João Afonso deixou de ser mais acústica e o cantor aventurou-se por terrenos mais eléctricos. Uma das curiosidades deste disco é o tema “Bombons de Todos os Dias”, um tema que é do seu tio José Afonso e que estava inédito até agora.
“Ligação Directa” de Sérgio Godinho (Ed. EMI) – Sérgio Godinho regressa e com ele a boa música a que nos habituou. Acompanhado pelos Assessores, Sérgio Godinho, prova mais uma vez a sua capacidade de resistir ao tempo e de como a sua música não envelhece, antes se afirma, coerentemente, no universo musical lusitano.
“ Masquerade” de The Legendary Tiger Man (Ed. Norte Sul) – O regresso do Homem Tigre, o “one man band” de Coimbra. O alter-ego de Paulo Furtado (também membro dos Wraygunn), tem neste seu novo registo um dos melhores exemplos de Blues gravados por músicos portugueses. Talvez só recuando ao início da Go Graal Blues Band se encontre um exemplo de Blues gravados por portugueses, com este nível. Muito Bom.
“Connect/ Everytime” de Aníbal Miranda (Ed. Polydor/Universal) – Aníbal Miranda, um músico com uma longa carreira, mas interrompida durante muitos anos, chegou a obter muito sucessos nos anos do “boom” do rock português, nos anos 80 do século XX.
Este disco reúne o seu espólio, desde os anos 70, com excepção de um EP. Há, ainda, lugar para 5 novos temas, compostos recentemente.
“Música Naive” dos No Data (Ed. Som Livre) – Um duo formado por Carlos Maria Trindade (dos Madredeus) e Luís Beethoven (que pertenceu aos FAS, nos anos 80 do século XX), onde a electrónica é rainha. Uma música “planante” e com grande capacidade de surpreender. Um dos grandes discos deste ano.
“Acorda” de Vários (Ed. Cobra) – Um disco com a presença de muitos projectos da nova música moderna portuguesa. Editado em formato MP3, contém mais de 7 horas de música. Podem aqui descobrir-se verdadeiras pérolas, de que se irá falar no futuro, quase de certeza.
Entre as bandas presentes podem referir-se os Ovo, Gnu, Hiena, Sagas. Buraka Sound Sistema, Samp, etc, etc.
“Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos” da Banda do Casaco (Reed. CNM) – Um disco que se julgava perdido, originalmente de 1977, nunca reeditado em CD. Foi-o agora a partir de um disco de vinil, já que as fitas “master” se perderam. Edição digipack cuidada. Um dos momentos mais criativos da Banda do Casaco, só comparável a outro, também nunca reeditado; intitulado “Contos da Barbearia”. Nuno Rodrigues, o dono da CNM, em boa hora se lembrou de resgatar esta preciosidade das garras do esquecimento.
O ano de 2006 foi um bom ano para a música portuguesa, nos seus variados estilos.
Sem hierarquia , foram estes os discos que seleccionámos como os melhores do ano que está a findar:
“Ceia Louca” da Brigada Victor Jara (Ed. Polydor/Universal) – O regresso da banda de Coimbra, uma das melhores do panorama Folk/Tradicional. Passados vários anos sobre a edição de “Danças E Folias”, este novo trabalho da Brigada é um registo de alguma forma novo. Nele participam, como convidados; Jorge Palma, Manuela Azevedo, Carlos Medeiros, Vitorino, Lena D’Água, Cristina Branco, Rita Marques, Janita Salomé e Carlos do Carmo. Um disco muito eclético, baseado no vasto reportório da música tradicional portuguesa, a que as vozes referidas dão um colorido diferente.
“Luna Dance” de Bunnyranch (Ed. Transformadores) – Uma das novas bandas do panorama Rock português. Cantando em inglês, com o órgão a comandar, esta é uma das grandes bandas do actual panorama nacional. Pode afirmar-se que com os Bunnyranch ainda não é desta que se dá por terminado o Rock no nosso país.
“Outra Vida” de João Afonso (Ed.Mercury/Universal) – João Afonso lança o seu quarto álbum e explora novos sons, onde os metais têm lugar preponderante. A música de João Afonso deixou de ser mais acústica e o cantor aventurou-se por terrenos mais eléctricos. Uma das curiosidades deste disco é o tema “Bombons de Todos os Dias”, um tema que é do seu tio José Afonso e que estava inédito até agora.
“Ligação Directa” de Sérgio Godinho (Ed. EMI) – Sérgio Godinho regressa e com ele a boa música a que nos habituou. Acompanhado pelos Assessores, Sérgio Godinho, prova mais uma vez a sua capacidade de resistir ao tempo e de como a sua música não envelhece, antes se afirma, coerentemente, no universo musical lusitano.
“ Masquerade” de The Legendary Tiger Man (Ed. Norte Sul) – O regresso do Homem Tigre, o “one man band” de Coimbra. O alter-ego de Paulo Furtado (também membro dos Wraygunn), tem neste seu novo registo um dos melhores exemplos de Blues gravados por músicos portugueses. Talvez só recuando ao início da Go Graal Blues Band se encontre um exemplo de Blues gravados por portugueses, com este nível. Muito Bom.
“Connect/ Everytime” de Aníbal Miranda (Ed. Polydor/Universal) – Aníbal Miranda, um músico com uma longa carreira, mas interrompida durante muitos anos, chegou a obter muito sucessos nos anos do “boom” do rock português, nos anos 80 do século XX.
Este disco reúne o seu espólio, desde os anos 70, com excepção de um EP. Há, ainda, lugar para 5 novos temas, compostos recentemente.
“Música Naive” dos No Data (Ed. Som Livre) – Um duo formado por Carlos Maria Trindade (dos Madredeus) e Luís Beethoven (que pertenceu aos FAS, nos anos 80 do século XX), onde a electrónica é rainha. Uma música “planante” e com grande capacidade de surpreender. Um dos grandes discos deste ano.
“Acorda” de Vários (Ed. Cobra) – Um disco com a presença de muitos projectos da nova música moderna portuguesa. Editado em formato MP3, contém mais de 7 horas de música. Podem aqui descobrir-se verdadeiras pérolas, de que se irá falar no futuro, quase de certeza.
Entre as bandas presentes podem referir-se os Ovo, Gnu, Hiena, Sagas. Buraka Sound Sistema, Samp, etc, etc.
“Hoje Há Conquilhas, Amanhã Não Sabemos” da Banda do Casaco (Reed. CNM) – Um disco que se julgava perdido, originalmente de 1977, nunca reeditado em CD. Foi-o agora a partir de um disco de vinil, já que as fitas “master” se perderam. Edição digipack cuidada. Um dos momentos mais criativos da Banda do Casaco, só comparável a outro, também nunca reeditado; intitulado “Contos da Barbearia”. Nuno Rodrigues, o dono da CNM, em boa hora se lembrou de resgatar esta preciosidade das garras do esquecimento.
28 dezembro 2006
Livro MEMÓRIAS DO ROCK PORTUGUÊS
O livro "Memórias do Rock Português" foi referido na revista "Cartaz" do semanário Expresso, de 16 de Dezembro p.p. como uma das sugestões de Natal.
26 dezembro 2006
23 dezembro 2006
15 dezembro 2006
14 dezembro 2006
13 dezembro 2006
12 dezembro 2006
NATAL
Época de presentes: Porque não oferecer a 2.ª edição do livro "MEMÒRIAS DO ROCK PORTUGUÊS"
Pedidos para akapunkrural@gmail.com
Pedidos para akapunkrural@gmail.com
10 dezembro 2006
09 dezembro 2006
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