O Sérgio Castro disse que este disco foi editado pela POlygram porque eles (TRabalhadosres do Comércio) fizeram chantagem com a editora mas o disco até venderia bastante.
Há tantas joint-ventures entre a Universal e a Emi bem que poderiam juntar também a Movieplay e outras editoras. Também não percebo poruqe +e que a Movieplay não está na Associação das Editoras. A Espacial também não estava e vai-se aliando à Som Livre. Deveria haver editoras fortes e uma unica associação também forte e revendicativa (---). Mas as Independentes também iam fazer uma associação e nunca mais se ouviu falar disso.
O disco que eu referi nao foi o Danza, mas sim o single 'Marijuana'. Por alturas de 1979, a banda, já em quarteto, após a saída do Garcez, tinha deixado a Orfeu e estava agora com uma nova editora de Lisboa, a RPE, que mais tarde passaria a denominar-se Gira. Para seguir com este projecto que considerávamos realmente sério, a única alternativa foi 'inventar' os Trabalhadores e dar-lhes o rebuçado que nos pediam. Devo esclarecer que nao me arrependo nada do invento. Pelo contrário. Tanto o Marijuana/That Guitar como os dois singles dos Trabalhadores, saíram ao mercado em 1980. Só em 81 é que 'assinámos' com a Polygram. Realmente as coisas nao eram muito distintas e o principal interesse da Polygram era também nos Trabalhadores. Só que após a saída do Danza, perceberam que a coisa tinha também potencialidades comerciais. Nao era exatamente como vender frigoríficos, mas pelo menos era uma banda de prestígio, no panorama desse momento. Tem toda a razao quem crê na dificuladade de uma re-ediçao em CD, pois penso que, inclusivamente, os originais estao perdidos. Entretanto, e regressando ao presente, dêm uma vista de olhos ao site dos Trabalhadores e se quiserem dêm ideias. Nao faz falta que escrevam em Nortense que temos traductor automático. Um grande abraço p´ro Aristides por teimar em manter viva esta memória do que fizeram os pioneiros da música Pop/Rock em Portugal. Vou procurar o livro, que de certeza é muito interessante.
O Ségio Castro pôs um comment aqui. Grande Serjão... Como me lembro dos Arte & Ofício em 78, no Liceu da Guarda. Grande concerto. Foi a partir desse concerto e do dos Faíscas, também em 78 que começou este meu interesse pelo Rock português.. O livro está à venda no Porto, na Jojós Music ou na Louie Louie
7 comentários:
É verdade, bem que mereciam... Mas como a obra deles está repartida por três editoras, não sei se será fácil...
O Sérgio Castro disse que este disco foi editado pela POlygram porque eles (TRabalhadosres do Comércio) fizeram chantagem com a editora mas o disco até venderia bastante.
Há tantas joint-ventures entre a Universal e a Emi bem que poderiam juntar também a Movieplay e outras editoras. Também não percebo poruqe +e que a Movieplay não está na Associação das Editoras. A Espacial também não estava e vai-se aliando à Som Livre. Deveria haver editoras fortes e uma
unica associação também forte e revendicativa (---). Mas as Independentes também iam fazer uma associação e nunca mais se ouviu falar disso.
Pois, tens razão, e depois fica sempre tudo na gaveta devido à falta de coesão entre as editoras...
Boas amigos
O disco que eu referi nao foi o Danza, mas sim o single 'Marijuana'. Por alturas de 1979, a banda, já em quarteto, após a saída do Garcez, tinha deixado a Orfeu e estava agora com uma nova editora de Lisboa, a RPE, que mais tarde passaria a denominar-se Gira. Para seguir com este projecto que considerávamos realmente sério, a única alternativa foi 'inventar' os Trabalhadores e dar-lhes o rebuçado que nos pediam. Devo esclarecer que nao me arrependo nada do invento. Pelo contrário. Tanto o Marijuana/That Guitar como os dois singles dos Trabalhadores, saíram ao mercado em 1980. Só em 81 é que 'assinámos' com a Polygram. Realmente as coisas nao eram muito distintas e o principal interesse da Polygram era também nos Trabalhadores. Só que após a saída do Danza, perceberam que a coisa tinha também potencialidades comerciais. Nao era exatamente como vender frigoríficos, mas pelo menos era uma banda de prestígio, no panorama desse momento. Tem toda a razao quem crê na dificuladade de uma re-ediçao em CD, pois penso que, inclusivamente, os originais estao perdidos.
Entretanto, e regressando ao presente, dêm uma vista de olhos ao site dos Trabalhadores e se quiserem dêm ideias. Nao faz falta que escrevam em Nortense que temos traductor automático.
Um grande abraço p´ro Aristides por teimar em manter viva esta memória do que fizeram os pioneiros da música Pop/Rock em Portugal. Vou procurar o livro, que de certeza é muito interessante.
abrço a todos
O Ségio Castro pôs um comment aqui. Grande Serjão...
Como me lembro dos Arte & Ofício em 78, no Liceu da Guarda. Grande concerto. Foi a partir desse concerto e do dos Faíscas, também em 78 que começou este meu interesse pelo Rock português..
O livro está à venda no Porto, na Jojós Music ou na Louie Louie
Graças ao amigo Aristides tenho o "Danza" em CD! Nunca ma canso de ouvir Radio.
Um abraço
Na entrevista ao Blitz o Sérgio Castro diz que a edição de Danza foi uma forma de chantagem (link no guestbook dos tdc)
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